quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Serra ou Dilma

O que será de nós?
Nada contra um ou outro candidato, apesar dos pesares nas costas de ambos...
Não compactuo com modelos arcaicos, hipócritas ou fantasiosos. Se você sabe etimologicamente, semioticamente, ou em nome de qualquer ente, o significado da palavra democracia, não deveria dar bola nem prá um, nem prá outro. Veja: se eu não votar fico irregular perante a lei (?) e não posso fazer nada, nada, nada. Não posso trabalhar, estudar, prestar concurso, nem me candidatar a Presidência da República. Que diabo de sistema é este, amparado no escudo, na hieráldica, no sentido da Democracia, que me obriga, como povo, a votar? Se Democracia é a vontade do povo, e eu, mesmo fazendo parte de uma minoria, sou obrigado a participar deste exercício de cidadania, como pode ter validade este pleito? Não me fale que é a lei, pois quem faz a lei segue a risca o ditado: "Aos amigos: tudo, aos inimigos: a lei! Numa mesma linha menciono uma palavrinha três vezes: lei, lei, lei. Ai, ai, ai... se as pessoas designadas por voto para fazê-las, usam (d)esta democracia para encher os bolsos e através da "lei" nos obriga a colocar tiriricas e caẽzinhos da vida para ganhar uma fortuna e se aposentar bem cedo, acho que com dois mandatos (se não mudou a lei), fazem da dedocracia uma verdadeira palhaçada. Não vou ficar pensando se fulano ou sicrano são idonêos, honestos, ou se têm boas intenções... prefiro ignorar como um todo: de boas intenções o inferno está cheio e Democracia que ampara a vontade de meia dúzia prá mim não serve. Não contem comigo. Não é um ato apolítico: pagar multa faz parte da "democracia" e é amparada por lei. Talvez para calar a boca dos que pensam como eu: "Não quer votar, não vote..., mas vais ter que ir lá fazer parte deste legítimo exercício de cidadania, conquistado com sangue dos..., blá blá bla, fodetecetera"
Não vou e pronto. Ponto.

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